Conversão para PB

E encontrei também algumas imagens que fiz em Brasília esse ano. Os negativos foram feitos em filme Kodak EPP 100. O filme foi revelado em C-41. Reproduzi os negativos com uma câmara digital. Após a conversão dos arquivos RAW para JPEG, apliquei uma combinação estranha de Channel Mixer e o resultado foi esse:

Fuçar

Fuçar, fuçar, fuçar. Essa é a regra.

Fuçando no software que controla o scanner PFU DL2400 achei um controle escondido. Não tenho manual nem documentação apropriada para entender o que faço nele. Assim, finalmente consegui ativar o modo de 2400 dpi, antes ele só escaneava em 800 dpi.

Para o teste usei um negativo tamanho 6x7cm, uma foto da alguns alunos da turma do Senac Sto Amaro.

Antes:

E depois de ativar a funcão (que na verdade é uma troca de lentes que ocorre no interior do scanner):

Filme vs Digital

Preto-e-branco digital?

chuva

Hoje em dia, se eu falo Tri-X na sala de aula todo mundo fica com cara de interrogação. É verdade que está cada vez mais difícil de encontrar esse filme p&b no mercado brasileiro.

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O segredo ou solução foi fazer um preset de lightroom paradar o contraste do Tri-X puxado para 800 no digital. Não é nada do mesmo, mas um coisa nova que agrada também, nostalgia é bom, mas não ajuda na hora de fotografar, principalmente debaixo da chuva!

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Ao mesmo tempo que o filme foi sumindo do mercado e o digital foi tomando seu espaço outros avanços tecnológicos foram surgindo, como os vários controles possíveis do flash, a compensação de exposição direto no visor, sem ter que tirar o olho do assunto, coisas que ajudam no dia-a-dia de um fotógrafo que gosta de capturar instantâneos. Coisas que tornam essas fotos aqui possíveis.