Em agosto de 2018 eu contei como rebobinei filme gráfico PSD da marca IBF em bobinas de filme 120 para usar em câmeras de médio formato.
Bom, aproveitei o início do ano para fazer alguns testes com esse filme. O PSD é um velho conhecido, era muito usado pela turma da faculdade para fazer internegativos de imagens que seriam copiadas em processos históricos (cianotipia, marrom van dyke, por exemplo). E esse rolo era daquela época!
Eu já sabia que na luz do dia o ISO 6 seria uma boa escolha. Nos anos 90/00 nós revelávamos o PSD em Dektol diluído 1:6 ou 1:12 numa tentativa (muito ruim) de conter o contraste inerente à emulsão com materiais fáceis de encontrar.
De lá para cá eu fiquei sabendo da fórmula do Soemarko LC-1 no livro do Christopher James. Quer bisbilhotar a fórmula, ela é discutida nesse post aqui.

Graças à possibilidade de acender uma luz vermelha durante a revelação, eu pude acompanhar o aumento da densidade e quando achei que estava bom passei o filme adiante para o interruptor.
Como eu mostrei no post de agosto, o filme estava guardado em local úmido e ficou colado em si próprio em alguns pontos. Quando isso ficava claro durante o processo de rebobinar, eu marcava a bobina com um asterisco, para referência na hora da foto.

O que eu não pude ver na luz vermelha enquanto rebobinava eram os pontos de mofo no filme que ficaram evidentes após o processamento, lindos!
