Passados os dias de praxe, o resetter fez a viagem da China até o Brasil com direito a um descanso lá em Curitiba.

Ele funcionou de primeira e logo pude fazer os dois initial charges do lado direito que faltavam para testar um novo caminho para a tinta a 100%. O primeiro com líquido de limpeza (fórmula encontrada no LFPF) e o segundo já com tinta no cartucho.
Testei encher o cartucho do LK com a tinta preta pura e o resultado foi bem melhor o que o canal OR.
Você pode ser perguntar como é possível que seja indiferente em que canal estará a tinta preta. O software que vou usar é o QuadToneRip e ele é focado em impressões P&B. O QuadToneRip entende a impressora e a localização das tintas a partir de um arquivo chamado QuadTone descriptor file, que é apenas um arquivo TXT mais ou menos assim:
# QuadToneRIP curve descriptor file # for 4900 with T474 Epson Archival Ink diluted inkset PRINTER=Quad4900 CALIBRATION=NO GRAPH_CURVE=NO N_OF_INKS=10 DEFAULT_INK_LIMIT=65 LIMIT_K=0 LIMIT_C=0 LIMIT_M=0 LIMIT_Y= LIMIT_LC= LIMIT_LM= LIMIT_LK=0 LIMIT_LLK= LIMIT_OR= LIMIT_GR= # # Describe usage of each ink # All inks must be listed # # Gray Partitioning Information N_OF_GRAY_PARTS=6 GRAY_INK_1=OR GRAY_VAL_1=100 GRAY_INK_2=LM GRAY_VAL_2=40 GRAY_INK_3=LC GRAY_VAL_3=30 GRAY_INK_4=Y GRAY_VAL_4=20 GRAY_INK_5=LLK GRAY_VAL_5=10.5 GRAY_INK_6=GR GRAY_VAL_6=5 GRAY_INK_7= GRAY_VAL_7= GRAY_HIGHLIGHT=6 GRAY_SHADOW=6 GRAY_GAMMA=1 GRAY_CURVE= # Toner Partition Information N_OF_TONER_PARTS=0 TONER_INK_1= TONER_VAL_1= TONER_INK_2= TONER_VAL_2= TONER_HIGHLIGHT= TONER_SHADOW= TONER_GAMMA= TONER_CURVE= # Unused Inks N_OF_UNUSED=6 UNUSED_INK_1=C UNUSED_INK_2=M UNUSED_INK_3=OR UNUSED_INK_4=Y UNUSED_INK_5=LM UNUSED_INK_6=LC UC_NEUTRALIZER=NO
A parte do gray partitioning information é o X da questão.
As partes do arquivo que ficam depois do # são ignoradas pelo QTR, assim você pode fazer anotações para você mesmo, como por exemplo, na segunda linha uma descrição desse arquivo, anotei que a tinta para a qual ele foi criado é a tinta tirada dos cartuchos T474 que eu desmontei. Esse é um arquivo ainda cru, que não tem nenhuma informação de linearização nele, isso é a próximo passo, descobrir como essas seis diluições interagem e como se somam para dar densidade no papel.
De novo voltando a primeira etapa aqui que é imprimir o inkseparation para ver a densidade crescendo e avaliar quanta tinta é o limite de cada papel. A barra bem escura mais ao centro é o canal LK preenchido com tinta 100%. Uhu!

Maravilha! Agora temos preto!
A ansiedade é grande, então porque não fazer uma cópia antes de linearizar esse perfil?

Como o inkset é parecido com outro que já foi feito antes que é a base do perfil, a primeira cópia fica bem próxima do esperado e tem detalhes na alta e na baixa.
O próximo passo é definir um papel e fazer uma série de testes até chegar num ICC para poder imprimir sem sustos.
Para encerrar o post, o Carbono definitivo chegou do EUA e em breve chego nele.