Scanner Câmera v4 • posicionamento do sensor

Com o CCD devidamente instalado sobre os dois parafusos, usei um alvo de foco e enquadramento para acerta sua posição dentro da câmara.

alvouso

A idéia aqui é apontar a câmara usando o visor diretamente para o centro do papel, onde existe um certo padrão de linhas, registrar imagens e ir mudando a posição do CCD até ela coincidir com o que é visualizado. Para o teste usei uma 50mm F/1.8, diafragma todo aberto, focada a 70cm, assim a profundidade de foco é tão curta que qualquer erro fica muito óbvio. O resultado bom é algo como o que aparece abaixo, a imagem que também aparece na tela do micro acima.

testefoco

Após o teste, a araldite substituiu a cola-quente para garantir que o CCD não vai sair do lugar.

Busch Pressman e Scanner Câmera v4

Duas pequenas reformas estão em andamento. A primeira é da Busch Pressman, uma 4×5″. A traseira da câmara tinha um problema de plano focal, o foco estava fora por mais ou menos 0,5mm e isso estava causando alguns problemas sérios nas imagens.

A outra reforma é de uma Nikon N50 que o Hugo me deu. A câmara parece que foi ao mar e acabou indo parar nas mãos dele. As placas se perderam, ela nem ligava. Mas o espelho se movia normalmente com a ajuda do dedo. O anel frontal ainda aceitava as lentes da Nikon, surgiu uma idéia de usar o corpo para receber um implante de um CCD Linear removido de um HP2200c sucateado. A idéia é colocar o CCD no exato plano focal, coincidindo com o despolido da câmara, assim será possível fazer foco o compor as imagens com a ajuda do sistema reflex.

DSC_0990

Nessa altura já abri espaço para o novo CCD retirando tudo que não seria necessário na câmara, com a ajuda de um alicate e de um serrote. Instalei esses dois parafusos que vão servir para posicionar o CCD, as porcas, em par, serão capazes de oferecer os ajustes necessários para que depois o foco seja feito pelo visor.

Na parte superior da câmara, abri um enorme buraco por onde passa um dedo, foi a maneira que encontrei de acionar a abertura do espelho, que se fecha com a ajuda de uma mola.

Uma idéia antiga era escanear a Lua com o movimento de rotação da Terra, agora podendo utilizar uma teleobjetiva, focar e apontar corretamente o CCD Linear, isso talvez seja possível.

Kodak DCS420 funcionando!

Encontrei fotos dos testes com a DCS420 recuperada numa feirinha de antiguidades. Na época consegui uma N90 emprestada para fazer uns testes. O DCS420 é um back digital para a N90, faz fotos coloridas e tem resolução de 1,5MP. Na época que ele foi feito ainda eram comuns os backs digitais p&b, por isso a explicação.

dcsaberta

Essa ai é da modificação que foi necessária para usar uma bateria externa na câmara, já que a original que habitava o interior do grip havia vazado.

DCS001

Já dá para ver um putz ponto magenta no meio do imagem, uma mancha no sensor.

DCS005

Uma foto da parede branca, fora de foco, revela a situação desse sensor surrado. Totalmente desigual e manchado.

DCS003

Mas em certas imagens, simplesmente funciona. A mancha ainda está lá, mas não aparece tanto assim. Aqui uma foto com a 200mm da Vivitar.

DCS004

Uma última foto com a 35mm/1.4 da Nikon, que nessa câmara com fator de crop 2.5x, vira algo próximo de 90mm. Complicado fotografar com uma câmara onde a 20mm vira uma 50mm.

Fotogramas e Quimiogramas

Essa semana começa uma nova oficina lá no Sesc Pinheiros, de Fotogramas e Quimiogramas, como no ano passado lá no Sesc Santana. A oficina faz parte de uma programação maior, que gira em torno da exposição do Geraldo de Barros que está em cartaz lá!

SESC Pinheiros
Dia(s) 14/05, 21/05
Quintas, das 13h30 às 16h30

Nessa oficina os participantes poderão criar fotogramas e quimiogramas instantâneos, com papel fotográfico, pincel e químicos apropriados. Uma oportunidade de entender a formação da imagem química na fotografia e de como modificá-la para um trabalho artístico. Com Guilherme Maranhão. Não recomendado para menores de 16 anos. 20 vagas. Inscrição no balcão da Internet Livre. Sala de Oficinas, 2º andar. Grátis.

Point-and-Shoot 5×7″ • imagens

Alguns exemplos de imagens com a 5×7″ nova com uma 90mm de foco fixo:

cp57_01w

Levou uns 20 minutos em f/32 para expor essa no Campus Party, uma visão da área das barracas, onde a galera dormiu no CP.

op57_01w

Era de manhãzinha e o Sol lambia as pontas dessas bromélias (?). Deixei o Sol invadir o canto do quadro, para ver o que ele virava, virou um triângulo branco interessante. A casa e as jaboticabeiras fazem o fundo. Com Sol, tudo mais fácil, levou uns 20 segundos em f/45 para “capturar” essa.

op57_02w

O negativo mostra a imagem bem retinha, mas o scanner (um Agfa Duoscan) não pressiona o filme contra o vidro, de modo que fica assim, tudo meio arredondado, o filme secou pendurado. Essa foto é do lado de dentro de janelas como as que vemos acima.