Nostalgia com os labs

O primeiro foi num quartinho dos fundos na casa da minha mãe. Acho que essa é a única foto que ainda tenho dele. Detalhe para o corte que fiz no tampo da mesa para poder fechar a porta do lab.

Depois cheguei a ter um por uns tempos na minha casa, ele foi desmontado e montado novamente quando voltei do ateliê com o lab. É confuso, mas mostro esse depois.

O seguinte foi quando morei no Canadá, ele era num canto da cozinha. Um tecido bege cobre as coisas nas prateleiras, mas não esconde a bagunça. Gosto de como a coluna do Elwood quase bate no teto.

Depois veio o ateliê na Tabapuã, esse foi o mais espaçoso e sensacional que eu já tive, uma pena que durou tão pouco. Mas foi bem aproveitado, fiz algumas cópias grandes lá e consegui padronizar a revelação de filmes, juntei mais tranqueiras e deixei ele bem cheio.

As fotos acima eram com ele arrumadinho (para mandar para uma revista), abaixo dois flagrantes do dia-a-dia. Detalhe para as duas copiadoras que faziam; a chave cair e para a câmera pinhole grandinha que eu descolei. As caixas de madeiras grandes eram resto de uma mudança e coloquei rodinhas para poder mudar as coisas de lugar mais facilmente no lab, dependendo da necessidade.

Mas já na Tabapuã, tinha um outro espaço que ia ganhando importância, veja a pilha de scanners esperando serem desmontados nessa imagem. Detalhe para esse monstro que rodava Windows 98 e para o parassol que eu instalei no monitor.

Mais tarde, no outro ateliê na Rua Tabapuã, esse espaço de experimentação digital mais crescer um pouquinho mais.

O laboratório da Itacema aparece nesse vídeozinho aqui, é bem apertado o espaço, mas dá para ter uma idéia.

De Vere 504 + Elwood 5×7″ • Teste

Escolhi um negativo com detalhes nos quatro cantos e instalei a 150mm f/9 G-Claron. 


Estranho o começo com as duas manoplas do De Vere, mas logo passou. Levei a cabeça até a altura máxima, o negativo 5×7″ projetava imagem de 60x84cm na mesa. 

Reduzi para 30x40cm e puxei uma folha de papel velho e meio velado. 


Uma imagem de placas de circuitos impressos, 10s, f/16, estava tudo lá. 

De Vere 504 • Conversão para 5×7″ parte II

Ok, então vamos lá, essa é a peça que vai servir de apoio para a cabeça do Elwood e que ficará sobre a coluna do De Vere.

Depois do spray preto ficou assim e já a peça do Elwood no lugar agora que foi cortada. Detalhe dos parafusos dourados por dentro prendendo as duas coisas juntas. Depois pintei isso também. O mesmo vale para o bloco de madeira na traseira, foi pintado também.

Parece que deu certo, então fui adiante.

A pior parte foi transportar tudo de volta para o laboratório, mas o espaço estava lá vazio e coube tudo direitinho. Aqui a coluna no lugar, aguardando a montagem final.

Montei as peças do Elwood no lugar e a mola do Elwood que estava instalada na coluna no lugar da mola original aguentou o peso da cabeça muito bem.

Uma visão lateral para mostrar os últimos detalhes da montagem.

De Vere 504 • Conversão para 5×7″ parte I

A idéia era antiga, transpor a cabeça do Elwood para um coluna menos problemática.

Comecei a juntar alguns pedaços de madeira e alumínio. Usei uma tupia manual para vazar as placas de compensado que formarão uma extensão. As peças de alumínio servirão para prender essa extensão na coluna.

Uni as duas peças de alumínio com rebites e ameacei na posição para essa foto.

Aqui as placas já formam um bloco que está sendo colado com epóxi no alumínio para facilitar o alinhamento na hora de aparafusar e unir os dois materiais.

A peça inferior da cabeça do Elwood ainda será cortada (nas linhas azúis) para alinhar os furos.

Aqui o problema visto de outro ângulo. Também dá para ver a altura que o bloco ficou, 50mm ou 5 pedaços de compensado de 10mm.