Provinhas

Outro dia aproveitei a para fazer provas de um ensaio que fotografei em 2013 em Curitiba. Ainda não encontrei uma maneira de traduzir o not a through street, que seria aquela rua que não leva a nenhum outro lugar senão de volta à mesma rua de onde ela sai, como uma alça que começa e acaba na mesma rua. Fica sem saída por enquanto, vou me informar melhor, mas acho que essa placa não há no Brasil, vide isso aqui.

A Epson precisou ser acordada de um mês e meio sem uso, foi necessário um fim-de-semana com líquido de limpeza nos parking pads, mas foi só isso e ela logo voltou ao normal. O carbono é bem amigável e desentope facilmente até numa cabeça série x900.

Curitiba • escaneando negativos

Em 2013 me convidaram para o FIF em Curitiba em 2013 e lá fui eu passar uma semana por lá para série de atividades. Levei comigo a minha Fuji GW690III e os últimos 8 rolos de CHS100 que eu tinha. Optei por fazer os deslocamentos a pé, saindo mais cedo e tals, e consegui aproveitar bem o festival de fotografia para fotografar uma impressão sobre a cidade.

adox chs100 scanned on Cezanne ft-s5000
Deixei essas coisas na gaveta até recentemente (na verdade isso é uma estratégia com certos trabalhos, o repouso). Editei um pouco o material e comecei a escanear no Cezanne (escaneamento molhado).

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O CHS100 é um filme clássico que a Adox voltou a fazer há uns anos atrás, o grão é quase o do Tri-X e eu adoro o jeito como o Cezanne resolve o grão e dá esse nível de profundidade na imagem. O filme em si tem uns problemas, que vão dos números impressos serem muito grandes e por vezes invadem a área da imagem e o fato do backing paper usado ser estreito e ficar folgado na bobina tornando tensa a hora de carregar o filme na câmera.

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Voltando ao assunto do escaneamento, acabei editando 61 imagens e escaneei tudo a 4000 dpi. O resultado são arquivos Tiff RGB com 16 bits e em média 750Mb de tamanho. Em 2017, ok, mas imagina isso em 1998 quando esse scanner foi construído.

Clif • perambulações

Primeiro dia (re)descobrindo Curitiba. Na Rua Mateus Leme, 89 encontrei o El Refugio Antiguidades com uma vasta coleção de coisas e pedaços de coisas fotográficas.

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Depois achei a Ótica Yamasaki na Rua Candido Lopes, 34. Eles tinham até metade de uma Linhof Technika bem antiga.

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Passei também pela Diafilme, mais famosa e conhecida.

Diafilme

Em 1997 fui a Curitiba por conta de uma matéria de jornal. Tive um fim de tarde livre e sai para passear ao redor do hotel. Achei uma lojinha muito interessante de fotografia com coisa que não via em São Paulo. Aquilo ficou guardado.

curitiba

Estive por lá no fim da semana passada e tentei repetir o trajeto do passeio, reencontrei a Diafilme Materiais Fotográficos perto da Pça da Ordem, ali na Travessa Nestor de Castro, 255 loja 08. Para minha surpresa a loja ainda mantem alguns apetrechos para laboratório nas suas prateleiras e também alguns papéis fotográficos difíceis de achar por aqui.