Revelador para alto contraste

Da página 140 do livro The Darkroom Cookbook de Stephen Anchell eu tirei a fórmula do revelador de papel fotográfico Agfa 108. Fazendo a conversão para volume a fórmula fica mais ou menos assim: uma colher e meia de chá de Metol, 5 colheres de chá de Sulfito de Sódio, 2 colheres de chá de Hidroquinona, 2 colheres e meia de sopa de Carbonato de Sódio e 20ml de solução a 10% de Brometo de Potássio para 1 litro de água. Não é necessário diluir para usar, fica forte e rápido.

É uma fórmula de alto contraste para filmes e eu a tenho usado com muita frequência nesses últimos anos, até porque a maioria dos papéis que eu uso estão ligeiramente velados. O brometo ajuda a manter esse véu baixo e nem sempre eu tenho que rebaixar a cópia depois de fixada.

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Durante anos eu acreditei que esse revelador era para papéis e usava ele sem problemas, aparentemente tive muita sorte, até um certo dia. Tive muita dificuldade com alguns papéis e realizei um teste há uns dois anos atrás, foi quando eu constatei o Agfa 108 e o Dektol causavam véu de base similares e comecei a pesquisar melhor. Acabei descobrindo a literatura original da Agfa e ele era listado como revelador de filme de alto contraste.

Desde então venho usando Kodak D-64b e GAF-110 com melhores resultados com os papéis realmente velados.

Editado em Junho de 2015.

Esculturas em alumínio

Ontem entrei no laboratório para ampliar algumas imagens como há muito tempo eu não fazia. Fiz contatos de vários negativos das fotos das esculturas em alumínio. E depois fiz umas ampliações. O resultado dos negativos tamanho 13x18cm é muito diferente do que se está acostumado a ver em uma ampliação de um negativo 35mm, o desfoque e a profundidade são o primeiro choque, mas tem outras diferenças mais sutis.
Usei papéis bem antigos, um Agfa Brovira literalmente pré-histórico e uns outros papéis não-identificados que um amigo me deu. Depois experimentei um pouco de papel da marca Talbot, uruguaio, com acabemento prateado, um papel fibra bem estranho, mofado demais e com uma velatura intensa, não rolou.
O leve movimento das escultura foi captado nas fotos, o filme de ISO 3 pediu uma exposição de 10 segundos, com a lente bem fechada sob a luz da nossa estrela. Não sou escultor e por óbvio as fotos ficaram mais interessantes que as dobraduras de metal.