Ampliador 8×10″ • primeiros passos

Um projeto que vinha sendo levado lentamente acabou ganhando força nesses últimos dias. É de um ampliador para filmes 8×10″.

A idéia é utilizar a própria coluna dos ampliadores Durst M700 e M800 que eu já utilizou e simplesmente trocar a cabeça. A inspiração vem dos ampliadores 8×10″ que o Glennview constrói usando câmaras Polaroid MP4. Há um link para o Gleenview aqui ao lado.

Um detalhe importante são molas que seguram o negativo no lugar ao invés de um porta negativo tradicional. A fonte de luz é de tungstênio por difusão.

A lente é uma 210mm. Aqui o ampliador está simplesmente ameaçado no lugar, estava tirando umas medidas e testando o sistema de foco. Comecei tentando usar uma câmara fotográfica 5×7″ para fazer o ampliador, mas o chassi de um Durst antigo se provou mais firme para a tarefa.

Front Mounting

Volta e meia ouço falar do S.K.Grimes que é uma oficina norte-americana especializada em lentes e câmaras de grande formato.

Encontrei recentemente no site deles uma tabela bem bacana que mostra o que é possível fazer a lentes antigas para montá-las em obturadores modernos.

A listinhas me trouxe uma grata supresa. Eu tenho uma G-Claron 240mm montada para ampliação e também uma 210mm Komura num Copal n.1, agora posso intercambiar os conjuntos de lentes e usar a G-Claron na 8×10″ com o obturador! Bacana!

O S.K.Grimes é famoso por montar as lentes Protar dentro dos obturadores Copal n.3.

Jundiaí • registros

Aqui o registro que chegou mais atrasado, da viagem a Jundiai, fotos de Penna Prearo.

Fotografar trens dá uma paranóia grande, quando você vê um trem passando com 60 ou mais vagões, você logo entende que nem se o maquinista quiser frear que não há espaço para isso. Ou seja, você logo fica esperto quanto aos sons, vibrações, etc.

Trens

Estou fazendo um pequeno ensaio sobre as vias férreas do Estado de São Paulo, prum livro que deverá ser lançado no fim desse ano.

Já estive em Jundiaí e já rodei São Paulo mesmo bastante até o momento.

Estou trabalhando no formato panorâmico, usando uma câmara 8×10″ com um pedaço de cartão que reduz o fotograma para 4×10″. Usando filmes vencidos, é claro. Como o Ektachrome acima, que já tem manchas pelas bordas. Ou o EPR abaixo, todo mofado, vencido desde 1983, que eu virei em PB.

Mas o Kodalith pancromático 2568 funcionou direitinho. Vencido desde 1979, exposto em ISO 16 (originalmente seria ISO 40) e revelado em Dektol bem diluído.

Ampliador 8×10″ • idéias

Volta e meia eu olho o site do Glennview (link ao lado), uma lojinha na periferia de Chicago que tem no seu catálogo as coisas mais interessantes.

Foi lá, na página sobre ampliadores Durst, que eu comecei a ler mais sobre Pin Registration e Stretching Negative Carriers.

Isso tudo me deu idéias, como também a conversão que ele faz de uma Polaroid MP4 para ampliador 8×10″ (veja na página sobre ampliadores 8×10″).

Em breve, fotos de um ampliador que deve nascer da Toyo Field 5×7″.