Na noite de sábado estava programada uma demonstração da fotografia com scanner. A Paula Lourenço e o Mario Rainha tinham construído essa obra chamada “Câmara-viva”, uma espécie de câmara obscura que o público podia usar para se desenhar. Uns dias antes da Lesma veio um email deles para perguntar se eu topava mudar a demonstração para um tentativa de adaptar um scanner à essa obra.
Eu não tive dúvida para aceitar. Mas pedi ajuda para conseguir um scanner Canon Lide mais antigo e eles conseguiram um na Moita.
O scanner foi aberto facilmente, a lente da lâmpada já estava meio solta e logo saiu. Inspecionei com cuidado o feixe de fibras óticas para achar a maneira mais segura de romper a cola que o prendia no lugar. Três leves estalos e ele estava solto. Assim o sensor já estava exposto. Enquanto pensava nos próximos movimentos, separei um pequeno pedaço de espuma preta autoadesiva da tampa e deixei sobre o LED RGB.

Um Dremel seria útil para alargar o espaço onde antes morava o feixe de fibra ótica, não tinhamos um. Montei o scanner e coloquei no plano focal da câmara com 3 pedaços de gaffer’s tape.
O resto já é história…