Carbono na Epson 1400

Comecei misturando a base da tinta, de acordo com a receita do Paul Roark. Água destilada, glicerina líquida, dois umectantes diferentes, pronto. Enchi os cartuchos recarregáveis com a base e coloquei na impressora até que não saia mais tinta coloridas nas impressões.

Esse vídeo mostra um pouco dessa etapa:

Comprei diversos tamanhos de seringa para ver o que funcionava melhor com os cartuchos da 1400 que são bem menores do que os cartuchos que eu usei nas impressoras anteriores. Acabei me entendendo melhor com as seringas de 10ml e 2.5ml para acertar as medidas dessas diluições. Preparei 50ml de cada tinta (2%, 6%, 9%, 18% e 30%) e o cartucho K leva a tinta sem diluição, ou seja, 100%.

Primeira etapa é abrir o “inkseparation6.tif” para começar a descobrir quais os limites das tintas.

Nesse momento descobrir que alguns canais ainda tinham pequenos entupimentos e voltei atrás um pouco. Fiz umas 3 limpezas e carreguei a tinta novamente (tirando os cartuchos e os recolocando, fazendo a impressora entender que eram diferentes).

Fiz todas essas primeiras etapas com papel sulfite, simulando a operação normal com papel fotográfico, a idéia era mesmo descobrir esses pequenos problemas antes poder calibrar o sistema com o papel que vou usar daqui para frente.

Descobri diversos pequenos problemas no processo, usei uns perfis genéricos que eu tinha guardados para imprimir algumas imagens e ver se os tons pareciam estar ok, se nenhum canal começaria a dar mais problemas com o uso.

Com as fotos em sulfite saindo com os tons certos, sem manchas, riscos ou falhas, foi a hora de começar a calibrar o Hahnemuhle Matt Fibre Duo, meu preferido com essa tinta de carbono.

Estabeleci que o limite de tinta default seria 35% e refiz a impressão do “inkseparation6.tif” com 35% da tinta, depois de seco esse alvo será lido no scanner para definir os limites das outras 5 tintas e como elas vão interagir para produzir os diversos tons da cópia.

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