“Na física, um buraco de minhoca é uma característica topológica hipotética do contínuo espaço-tempo, a qual é, em essência, um “atalho” através do espaço e do tempo.” Wikipedia
São muitas coisas que passam pelas nossas mão, se observadas bem de perto se pode perceber sua estrutura muito bem. Outros objetos escondem melhor seus detalhes, mas esses que permitem ser explorados podem garantir diversão por horas a fio, como se fossemos teletransportados para um outro lugar.
Abaixo um detalhe de um pano de limpeza, desses que vem umedecido dentro da embalagem.

Detalhe da visão da lupa no despolido, as fibra que compõe o tecido vão se mostrando.

As primeiras duas imagens eu fiz com uma G-Claron, mas ela é f/9, ficava difícil focar. Depois comecei a testar essa objetiva de ampliação, colocada da mesma posição que no ampliador (com ajuda de cola quente preta). Essa objetiva tem um descolamento no primeiro grupo e um elemento rachado até, mas ainda funciona super bem.


Os negativos ficaram bons, apesar do filme que tinha umas manchas de umidade e das bordas veladas. Numa das imagens (que aparece acima) o tecido fotografado se moveu durante os 4 minutos de exposição, talvez por conta do calor.

Refilei o negativo, ele ficou com aproximadamente 14×17 polegadas. Assim ele coube no Cezanne para um escaneamento molhado a 600dpi, ou seja, 8400×10200 pixels. Nada mal.

Vou imprimir umas provas e ver como ficou, mas acho que o próximo passo é experimentar uma objetiva de ampliador um pouco mais curta e foca em detalhes ainda menores.