Ontem entrei no laboratório para ampliar algumas imagens como há muito tempo eu não fazia. Fiz contatos de vários negativos das fotos das esculturas em alumínio. E depois fiz umas ampliações. O resultado dos negativos tamanho 13x18cm é muito diferente do que se está acostumado a ver em uma ampliação de um negativo 35mm, o desfoque e a profundidade são o primeiro choque, mas tem outras diferenças mais sutis.
Usei papéis bem antigos, um Agfa Brovira literalmente pré-histórico e uns outros papéis não-identificados que um amigo me deu. Depois experimentei um pouco de papel da marca Talbot, uruguaio, com acabemento prateado, um papel fibra bem estranho, mofado demais e com uma velatura intensa, não rolou.
O leve movimento das escultura foi captado nas fotos, o filme de ISO 3 pediu uma exposição de 10 segundos, com a lente bem fechada sob a luz da nossa estrela. Não sou escultor e por óbvio as fotos ficaram mais interessantes que as dobraduras de metal.